domingo, 20 de janeiro de 2013

Noites frias e marias

Sabem aquela vontade súbita, aquele momento em que estamos emaranhados dentro do cobertor e da manta no sofá e nos apetece comer? Está a apetecer-vos? A mim não. Mas isso é porque já saciei a fome faz agora uns minutos.

Destemido, deixei o cobertor para trás e, de chinelos nos pés, corri até à cozinha (corri mesmo porque pareço ainda mais fixe), abri o frigorífico... nada. Nada não, comida havia, mas sabem como é, nada que nos satisfaça nesse momento. Bah! Despensa és a minha esperança final! Adivinham o que eu tenho, não? Sim, bolachas. Mas não uma bolacha qualquer! A bolacha de todos os momentos, que nos acompanha quando mais precisamos e que está sempre lá quando mais precisamos: a bela da Maria!

A Maria sim. Que nunca sabe mal, que consegue ser, às vezes, a melhor de todas as bolachas do mundo imaginário das bolachas! Esta era tostada. Maria tostada! Damn! *.*

Voltei ao sofá: televisão, pc, cobertor e Marias. A cultura do ócio tem destas coisas! Como é bom não ter que fazer.

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