Destemido, deixei o cobertor para trás e, de chinelos nos pés,
corri até à cozinha (corri mesmo porque pareço ainda mais fixe), abri o
frigorífico... nada. Nada não, comida havia, mas sabem como é, nada que
nos satisfaça nesse momento. Bah! Despensa és a minha esperança
final! Adivinham o que eu tenho, não? Sim, bolachas. Mas não uma bolacha
qualquer! A bolacha de todos os momentos, que nos acompanha quando mais
precisamos e que está sempre lá quando mais precisamos: a bela da Maria!
A Maria sim. Que nunca sabe mal, que consegue ser, às vezes, a
melhor de todas as bolachas do mundo imaginário das bolachas! Esta era tostada.
Maria tostada! Damn! *.*
Voltei ao sofá: televisão, pc, cobertor e Marias. A cultura do
ócio tem destas coisas! Como é bom não ter que fazer.
Sem comentários:
Enviar um comentário