sábado, 10 de novembro de 2012

Cenas fixes para se pensar enquanto se está na casinha.


Já viram aqueles programas ridículos com as rubircas de um dia com? Pois bem… Eu já e digo que aquilo é uma barrigada de rir de todo o tamanho. Porquê? Simples.  Pelas seguintes razões:
- A pessoa visada é tão irrelevante que o espetador (aquela pessoa que anteriormente assistia aos espetáculos vê-se reduzida a um objeto para espetar coisas e/ou pessoas) muitas das vezes nem sabe quem é;
-O entrevistado é tão estúpido e/ou burro que a única coisa que prende o espetador à TV é a gargalhada e o divertimento que daí pode retirar;
- As mamas da entrevistadora são de acordar os mortos.
Eu vejo esse tipo de programas por essa razão. A minha beleza não me permite observar de perto os atributos físicos das meninas, sendo que o mais perto que consigo estar de uma rapariga é assim, através da TV. Minto, ou através de uma revista. Ainda assim acho-os ridículos porque a mim não me interessa absolutamente nada que (ler com sotaque de tia de Cascais): o Pipi Cocó da Quinta da Marinha vai ao bingo com a sua mamã; ou que foi passar o domingo a casa do Lourencinho de Albuquerque que tem um Iate assim e assado e que tem guest para o Manta no dia frito ou cozido. Resumindo, eles mostram a revista CARAS, em meia hora de programa. É uma mega injeção de futilidade e paneleirice.  Um colega meu uma vez ficou tão escandalizado com o que viu num programa desses a desorientação  o levou a sair de casa, entrar no carro e sentar-se na alavanca das mudanças. Depois disso o carro apanhou SIDA e o meu amigo agora chama-se Cheila e trabalha no Martim Moniz.
Eu acho que vocês partilham da minha opinião. Não há coisa mais deprimente do que ver uma esfoliação de pele da Lili Caneças. Ainda preferia ver o vídeo da orgia do Castelo Branco com a aquele casal de Famalicão.

No vídeo do Castelo Branco, eu acho que eles deviam ter apostado numa produção mais ambiciosa. Em vez dever um empresário barrigudo com a camisa meio desabotoada a dar nas nalgas de um bicharoco como o Zezito, preferia ver um toque mais profissional:
- A velha, antes de ter relações com os dois indivíduos, mostrar-se à Câmara. Não à Câmara municipal mas à Câmara de vídeo. Se bem que pelo tamanho da mercadoria era preciso algumas cinco ou seis câmaras assim dispostas lado a lado só para lhe apanhar metade da bunda;
- Um Zé Castelo com umas meias de rede e uma saia Vermelha viva, com uns óculos de massa rosa choque. Aí sim, até o Furacão Sandy pedia a reforma.
-  O velho aparecia do nada já preparado para a ação e nem dizia bom dia, começava logo a a aviar.
Mas de falar de tanta porcaria até me estou a sentir mal comigo próprio e com Deus.

Aconteceu-me uma cena super estranha no outro dia quando fui á Igreja para procurar um momento de paz comigo mesmo. A Igreja estava fechada, o que me pareceu já de si estranho. Mas parvo parvo era o que estava escrito numa vitrinezinha das mensagens da Paróquia: Fechado para Almoço. Hã!? O que é isto? O funcionalismo público já chegou às Igrejas? Já um gajo não pode entrar lá quando quer? Temos de ir antes do meio-dia e depois das 4 por causa da hora de almoço? Parece-me que o facilitismo dos funcionários públicos já está a chegar à Igreja Católica. Eu imagino a partir de agora como será:
- um sistema de senhas para ir comungar;
- quando a Igreja está cheia de gente para confissões, aí meia hora antes os Padres começam a dizer, já só atendo mais um;
- os padres vão poder deixar os fiéis sozinhos na Igreja para ir fumar um cigarrinho ou tomar 50 pequenos almoços por dia. Depois vão se queixar para o Facebook que o Governo é ladrão quando no fundo quem não mexe a peida são eles… enfim. Foi uma situação tão estúpida que até tive de ver se não tinha entrado sem querer numa repartição de finanças. Felizmente não, sempre acabei por me rir á pála disto.


P.G.
                

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