terça-feira, 13 de novembro de 2012

Estrábicos.

Imaginem um Universo paralelo em que toda a gente é estrábica. E vocês pensam e dizem: porra Pedro, só te ris com o mal dos outros... um dia vais ter filhos! E eu vou responder com toda a franqueza, se sairem estrábicos, vou guardar todas as piadas que tiver recalcadas para lhas poder dizer quando ele tiver idade para entender o quão mau é o pai. Mas adiante.
Nesse Universo eu imagino o quão confuso deve ser viver. Um Universo onde todos são vesgos é simplesmente horrível. Se eu quando vejo alguém estrábico me contenho ao máximo para não me rir, neste Universo teria de me calar porque chegava à conclusão: Eh, espera! Também sou isto!
Eu uma vez tive um professor estrábico. Ninguém podia cabular com ele porque ninguém conseguia adivinhar para onde o gajo estava a olhar. Uma vez mandou-me para a rua e sairam 5. Eu levei porrada quando cheguei a casa, mas ri-me para caraças!
Para quem não sabe há vários tipos de estrábicos:
- O estrabismo tipo-peixe: aqueles que têm os olhos situados quase na parte lateral da cabeça. Estamos a olhar para eles de perfil e conseguimos ver a iris na nossa direção;
- O estrabismo convergente: aqueles gajos que parecem estar a toda a hora a focar um ponto negro situado na ponta do nariz;
- O estrabismo confuso: o estrabismo caracterizado por um ligeiro desvio dos olhos do indivíduo que nos leva a pensar Será que está a falar comigo? Até olhamos para trás para confirmar se há mais alguém! Não é?
Eu já tive um episódio com uma estrábica. Eu tinha medo que ela falhasse a minha boca quando nos beijássemos e colocava-me sempre em frente do olhos dela. Difícil era decidir qual. O amor é mesmo lindo!

P.G.

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