segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Oi gata.

Estou em aula... de novo! Está aqui um dos antigos colegas de casa de Platão a falar de experiências da sua vida e decidi vir aqui a dar-vos um Olá!
Olá! Pronto, já está. Agora vou-vos contar as muitas peripécias que já teve o meu dia.
Acordei cedo, mas o despertador não me deixou levantar. Eu gosto sempre de me levantar cedo e fazer vida de velho: acordar as 6, lavar só a cara, vestir-me, derrubar dois bagaços no café da esquina, ir ao pão, tomar o pequeno almoço e vir à minha vida. Hoje não foi assim, fiquei deitado de papo para o ar a olhar para dentro de mim. É uma maneira querida de induzir os demais na ideia de que caguei para a pontualidade e decidi dormir mais 10 minutos. Dormi mais uma hora e saí.
Cheguei ao metro e vi que me acabou o passe: P*%A QUE PARIU ESTA Mº%$DA! Saído de casa com as ramelas nos olhos e de repente largar logo 35 euros de passe? Ninguém merece... Mas também não é por aí. Carreguei o passe com 5 euros e segui o meu caminho.
Quando vou para apanhar o autocarro, vejo que já estou atrasado demais e que talvez fosse melhor apanhar um táxi. Dentro do táxi, reparo que:
- O taxista é mudo;
- O taxímetro é aldrabão;
- O Mundo é muito melhor sem semáforos!

Porquê o ódio aos semáforos? Porque esses dispositivos de regulamentação do trânsito têm duas funções: a primeira já enunciada e a segunda dar dinheiro aos taxistas. Eu acho que o sindicato dos semáforos está feito com o sindicato dos taxistas para facilitarem o trabalho uns aos outros: os taxistas ganham  50 centimos por viagem só em semáforos e os segundos, por sua vez, fazem minutos extraordinários. Em contrapartida, os taxistas deviam pagar aos semáforos o tempo que lá estavam parados. Logo viam se era assim tão fixe lixar o cliente.

Cheguei à escola e paguei 5 euros. Nada mau, podia ser pior. Agora estou a assistir a uma palestra sobre literatura pimba que no fundo é uma conversa entre duas pessoas, não de meia idade, mas de idade e meia.

Quando estiver fora daqui digo que é mentira!

( Neste post, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência)

P.G.

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